quinta-feira, 26 de março de 2015

Ai, Lisboa

Tenho uma confissão, Lisboa: quase te deixei. Quase, quase. E hoje, quando acordei de novo em ti, com a tua luz, quando passei de novo pelo teu rio, quando vi de novo a tua gente, senti o teu cheiro, as tuas varandas, a tua calçada, o teu sotaque, o teu sabor... hoje, que já é tão óbvio e certo ficar, hoje parece-me ridícula a simples intenção de me ir. E hoje apreciei-te melhor, e hoje sorri-te mais, hoje valorizei-te ainda mais, porque quase, quase te perdi.